24 abril 2024

Policial penal denuncia negligência do Iapen no combate ao coronavírus no FOC

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Em que pese a saúde seja um DEVER do Estado, a omissão criminosa do Estado gera a redução de efetivo e a má prestação de serviço o qual o contribuinte e usuário do sistema, advogados etc merecem.

O policial penal, José Janes Peteca, acusa a atual diretoria do Iapen de: Negligenciar uma campanha de prevenção no fim de março passado que poderia ter amenizado a contaminação do coronavírus entre os servidores e detentos do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde (FOC).

De acordo com ele, as ações que a diretoria está anunciando agora de desinfetar os pavilhões foram uma proposta sua que ele entregou em 26 de março junto com kits de desinfetantes.

“Eles estão agindo com um mês de atraso, quando a infestação já está praticamente fora de controle”, acusa Janes.

“Além disso, apesar da crescente infestação da pandemia, a diretoria continua negligenciando ao não providenciar equipamentos de segurança para os servidores, o que já justifica uma intervenção da Secretária de Saúde, do Ministério Público e da Vara de Execuções Penais”, argumenta Janes Peteca.

Nessa altura, apenas a utilização do GÁS OZÔNIO seria o meio correto a ser empregado para esterilização das celas e todo o complexo Penitenciário. Vamos dar o direito do preso ao preso: Vida! E direito aí agente penitenciária ao agente penitenciário: Vida!

A negligência, de acordo com o policial penal, já começou com a não tomada de medidas na hora em que as instalações estavam livres de contaminação.

Embora tenha adquirido os produtos com seu dinhero, Janes lembra que fez a entrega ao Iapen no dia 26 de março de produtos para que fosse feita a desinfecção das celas e das instalações dos servidores.

“Uma semana depois fui informado que os produtos ainda não haviam sido entregues no presídio. Cada cela era para ser esvaziada e receber uma borrifação, mas nada disso foi feito e o resultado está aí”, FIZ MAIS DO QUE MINHA PARTE, QUERO O BEM DE TODOS MEUS AMIGOS E COLEGAS DE SERVIÇO E SEI QUE O SISTEMA PENITENCIÁRIO BUROCRÁTIZARIA A COMPRA DE PRODUTOS, critica ele.

“Eu fiz a compra com meu dinheiro movido pelo senso de companheirismo, uma vez que tudo o que precisa de dinheiro do Estado depende de muita burocracia e o tempo é escasso nesta pandemia. Mas, de nada adiantou minha preocupação, pois levaram mais de uma semana para levar os produtos do Iapen, no centro, para o FOC”, afirma. Janes doou borrifadores e 200 litros de água sanitária para serem misturadas com 1 mil litros de água a ser borrifados das celas.

De acordo com Janes, a pandemia já infectou pelo menos 19 policiais penais segundo levantamento do último dia 24 de abril, mas este número é subnotificado, pois o vírus já está circulando dentro das muralhas e, portanto, está fora de controle. “O primeiro agente infectado cuidava do Pavilhão A, onde estavam 700 presos. Na escala do plantão deste domingo, por exemplo, há seis policiais penais afastados”, afirma.

Logo mais, teremos presos agindo em processos em busca de prisão domiciliar, haja vista o sistema não garantir o direito que é a ele assistido.

Da mesma forma, os atestados e baixas, seguirão acontecendo se algo enérgico não acontecer.

Acorda meu amigo!

Estamos todos no mesmo barco, presos e agentes penitenciários a mercê de ações de saúde no sistema para o sistema.

Hoje creio que a aplicação do OZONIO será a saída mais correta.

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