16 abril 2024

Frank Aguiar relembra experiência em Cruzeiro do sul: “Naquele momento resolvi toda a minha vida”

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Frank Aguiar, de 50 anos, me atende por telefone do jardim de sua mansão em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo. O cantor, que ficou conhecido por popularizar o forró no Brasil na década de 90, me explica sobre o processo de autoconhecimento que o levou a fazer seu novo álbum Evolução, com suas versões ao som do xote de canções positivas de outros artistas.

“Tenho procurado me conectar mais com as coisas divinas da natureza”, começa ele, que é interrompido pelo canto dos pássaros. “Desculpe, mas coloquei umas sementes na mão e os pássaros vieram aqui aos montes. Em troca, colho o fruto da energia desses passarinhos cantando”, explica.

Se emocionar com as coisas simples da vida tem sido uma frequência na rotina de Frank. Recentemente, ele anunciou a troca do nome artístico para Luz Aguiar, uma consequência de uma evolução pessoal que ele teve sete anos atrás após participar de um ritual espiritual com o chá de ayahuasca no Acre, durante um passeio para conhecimento das tradições indígenas locais.

“Sete anos atrás, fiz um show em Cruzeiro do Sul, no Acre. Depois do show, o prefeito me convidou para conhecer as belezas do Amazonas e do Rio Croa. Alugamos uma canoa e me apresentaram o chá milagroso, que além da cura, expandia a consciência. Naquela época estava no fundo do poço e passando por um momento de conflitos com meu filho e com a carreira política. Naquele momento resolvi toda a minha vida. Foi como se eu tivesse feito dez anos de terapia com o melhor psicólogo. Lá ouvi uma voz me falando que eu seria uma ponte para que outras pessoas pudessem ter suas evoluções”, relembra ele, que também fez cursos de inteligência emocional.

“Desde então faço reuniões espirituais semanais em minha casa. Em uma dessas, a voz do astral divino me disse: ‘Filho, você é luz e tem um nome tão bonito. Olha como é bom você verbalizar isso para o universo. Quando te chamarem de luz, você vai receber luz. Eu queria no dia seguinte pedir para todos me chamarem de Luz, que é meu nome de batismo, mas é um processo e leva um tempo”, conta ela, que é batizado como Francineto Luz de Aguiar.

De sua carreira de 30 anos, marcada por sucessos como Mulher Madura e Morango do Nordeste, Frank diz não ter arrependimentos. No entanto, suas ambições agora são totalmente diferentes.

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