25 abril 2024

Plano de resgate de Marcola do PCC incluía invasão de presídio com 100 homens armados

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A investigação da Polícia Federal que apontou o objetivo do PCC (Primeiro Comando da Capital) de resgatar Marcos Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção criminosa e condenado a pena de 330 anos de prisão, além de cinco líderes da organização, descobriu três estratégias para a fuga.

Intitulados STF, STJ e Suicida, os planos definidos por Marcola começaram a ser pensados no ano passado e tinham linhas de tática distintas. O primeiro consistia na invasão do presídio com cem homens armados e com bombas. O plano STJ tratava do sequestro de autoridades e familiares para negociar a liberação dos presos. Já o plano Suicida indicava uma rebelião na penitenciária.

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Para levar o planejamento adiante, Marcola teve a ideia de passar as estratégias em códigos e cifras para os advogados durante as visitas ao presídio.

Segundo revelaram os investigadores, 95% do plano de fuga já estava concluído. A ideia de Camacho era que a fuga ocorresse o mais rápido possível. No entanto, prestadores de serviço da penitenciária de Brasília relataram mudanças de rotina e possíveis ameaças à Polícia Federal.

Marcola está entre os seis chefes que o PCC pretendia resgatar de presídios
O plano ambicioso e que envolvia até o sequestro de autoridades
previa o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção
e condenado a pena de 330 anos de prisão por diversos crimes. Marcola foi
transferido do Distrito Federal para uma penitenciária de segurança máxima em Porto
Velho (RO), em março deste ano

A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) pretendia resgatar seis de suas lideranças de presídios federais, segundo investigação da PF (Polícia Federal) que culminou em operação na quarta-feira (10) com a prisão de 11 suspeitos de integrar a organização criminosa

“Se o Marcola fugisse de uma unidade penitenciária de segurança máxima, seria um verdadeiro caos. Um descrédito ao sistema penitenciário, um descrédito ao país”, afirmou.

Em março deste ano, Marcola foi transferido do Distrito Federal a uma penitenciária de segurança máxima em Porto Velho (RO).

Durante depoimentos prestados em 2017, Marcos Camacho negou ser líder do PCC ou ter qualquer relação com a facção, e, entre os apelidos que lhe são atribuídos, confirmou apenas ser conhecido como Marcola.

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