18 abril 2024

“Criança Feliz”: projeto pede doações no Acre para beneficiar pequenos carentes

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No próximo dia 15 de outubro, sábado, as crianças de algum bairro sortudo de Rio Branco terão um motivo a mais de felicidade. A ação Criança Feliz, idealizada por particulares, levará até elas sacolas e kits com muitos doces e guloseimas, usando carro de som com equipe fantasiada à caráter, de modo a trazer contentamento e alegria para quem tem muito pouco.

Isso pode fazer a diferença. De acordo com dados da ONG Visão Mundial, organização que atua no Brasil desde 1975, são mais de 70 mil crianças em situação de rua no país. Segundo o estudo, 51% delas têm seus direitos bruscamente violados e estão de fato nas ruas por falta de um ambiente familiar estruturado ou adequado. No Acre não é diferente.

Segundo dados do Instituto Socioeducativo (ISE), em maio de 2020 o número de adolescentes privados de liberdade no Acre era de 401, alcançando uma taxa de ocupação de 115%. Em dezembro de 2020 esse número foi reduzido para 288, reduzindo também a sua taxa de ocupação para 81%. O Acre também conta com a maior taxa de ocupação de trabalho infantil de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos do país, com 10,6%, segundo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2016, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo o último dado disponível sobre a questão.

O Criança Feliz de Edivan Silva

Felizmente, não são todos que se conformam com esta situação. Edivan Silva, morador de Rio Branco, desenvolve ação de assistência às crianças de sua cidade desde o ano de 2018, com dinheiro do próprio bolso, preenchendo uma lacuna assistencial que é do Estado. Atualmente, Edivan e sua equipe de voluntários, parceiros e amigos, levam assistência a cada ano para um bairro diferente. A equipe atende uma média impressionante de 900 crianças ao ano, sem apoio ou recursos de instituições ou órgãos governamentais. Coincidentemente, existe um Programa de âmbito Federal também denominado Criança Feliz, que opera com visitas domiciliares visando o levantamento e assistência de famílias carentes com filhos pequenos. Seria o caso do poder público notar e incorporar as ações de Edivan, como forma de juntar esforços.

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