25 abril 2024

Homem morre durante manifestações que fecharam a fronteira entre Brasil e Bolívia

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Julio Pablo Taborga, de 45 anos, morreu durante manifestações que fecharam a fronteira entre Brasil e Bolívia neste sábado (22). O acesso ao país vizinho por Corumbá (MS) está completamente fechado. Vídeo mostra o momento de protesto entre bolivianos que apoiam e contrários à manifestação. Assista ao registro acima.

A morte de Julio foi confirmada pelo Comitê Cívico da Fronteira. Conforme informações apuradas junto aos bolivianos, o conflito começou quando manifestantes iniciaram a tentativa de bloqueio da fronteira e pessoas contrárias ao fechamento revidaram.

Os relatos no local são de que manifestantes contrários ao protestos lançaram fogos de artifício contra os representantes do Comitê Cívico da Bolívia. Os manifestantes alegam que o fechamento da fronteira é em protesto contra o adiamento do Censo Demográfico para em 2024 na Bolívia.

A fronteira está bloqueada com montes de areia e cavaletes. Vários pneus foram queimados. A passagem fronteiriça está aberta apenas para aqueles que quiserem atravessar a pé.

As forças de segurança boliviana estão no local e fazendo escolta aos prédios públicos próximos à linha internacional, como um posto de saúde.

Morte de Julio foi confirmada pelo governo boliviano. — Foto: Reprodução
Morte de Julio foi confirmada pelo governo boliviano. — Foto: Reprodução

Bloqueios

O novo bloqueio já é o terceiro deste ano. Em protesto, os manifestantes exigem que o Censo Demográfico seja realizado em 2023, não em 2024 como o governo boliviano quer. O último bloquei foi registrado em julho deste ano.

Os protestos seguem em várias regiões da Bolívia, inclusive em Santa Cruz de La Sierra. Manifestantes bolivianos exigem que o governo realize o Censo, estudo estatístico para atualizar informações, como o número de habitantes.

Os bolivianos alegam que esses dados são importantes para aumentar os repasses de recursos financeiros aos municípios, que estão defasados. Manifestantes aguardam reunião com o governo para discutir o assunto. Caso não haja acordo, o protesto pode durar ainda mais tempo.

Veja o vídeo AQUI! 

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