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Vai entender: Mesmo com ajuda de mais de 800 mil reais para ramais, Mazinho se diz perseguido por Cameli

17 de Junho de 2019 YacoNews


Na mesma semana em que os dois pareciam ter reatado antigas relações políticas estremecidas a partir de declarações do prefeito desqualificando o governador com menos de 60 dias de sua posse, Mazinho Serafim voltou a ser Mazinho Serafim.

Mesmo com quando a Prefeitura de Sena Madureira recebeu mais de R$ 800 mil para trabalhar a recuperação de ramais do município, uma parceria que vem sendo feita pelo governo com todas as prefeituras, o prefeito voltou a atacar Gladson Cameli, dizendo-se perseguido.

Deu-se numa entrevista à Rádio Dimensão, lá mesmo de Sena Madureira, na semana passada. A pretexto de jactar-se de sua própria existência, o prefeito disse que é um homem que não vive de politicagem, que trabalha e que, além de ter uma empresa, ainda é o prefeito de Sena Madureira.

“Estou aqui para contribuir com a minha cidade, que eu amo e que escolhi para morar e ficar. Hoje, eu posso dizer que eu sei os problemas dessa prefeitura toda. Sei de dívida milionárias que eu não foi eu que fiz não. É coisa lá de trás, dos anos 90. Pode puxar isso que eu tenho para mostrar. Dívidas milionárias que foram deixadas por prefeitos e prefeitas, com receita federal, com quase 18 milhões com a Eletroacre. Eu vou mostrar isso para a população. Estou pagando a minha conta e a que ficou para trás”, disse.

Seguindo a linha de desabafo, Mazinho Serafim criticou o governador por ter deixado pouco mais de R$ 800 mil reais e ter saído dizendo que deixou R$ 1 milhão. “Saio falando besteiras aí nas redes pessoais sobre minha pessoa própria (sic). Quando piso um pouquinho no calo de um, eles á gritam. E ficam usando rádio pública… uma vergonha. A gente passou 20 anos para tirar o PT por conta de perseguição, hoje eu estou sofrendo mais perseguições de que quando era o PT. O que me deixa triste é isso”, disse o prefeito, em declarações gravadas e em poder da reportagem.


Texto: Tião Maia da Contilnet

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