Categories: DESTAQUE SENA MADUREIRA

Bombeiros resgatam cobra de três metros em Sena Madureira

Uma equipe do Corpo de Bombeiros do Acre foi acionada, na última terça-feira (26) para retirar mais uma cobra que estava em via pública em Sena Madureira. A serpente da espécie Jiboia, de aproximadamente três metros, foi encontrada na região do Segundo Distrito do município. Populares avistaram o animal e seguiram os protocolos, ligaram para as autoridades que fizeram a remoção imediata.

Com equipamentos de proteção individual, os bombeiros se dirigiram rapidamente e fizeram a captura da cobra e a soltaram no seu habitat natural, distante das residências do local. Segundo informou a equipe que atendeu a ocorrência, o réptil estava saudável.

Eles também fizeram elogios aos moradores que encontraram o animal, pois os mesmos não machucaram ou tentaram matá-la. Os bombeiros informaram que nesta época do ano, na estação chuvosa, de precipitação, as serpentes são encontradas com facilidade em vias, casas, quintais e outros locais, pois é o período de fácil locomoção. Mas, fizeram ainda um alerta tendo em vista que elas podem se esconder em lugares impensáveis.

De acordo com os Bombeiros, caso animais como esses apareçam em casa, a orientação é evitar colocar as mãos neles e só se aproximar para espantá-los, sem machucá-los. Matá-los é proibido pelo Ibama.

Vale lembrar que a Jiboia é uma cobra que pode chegar até 4 m de comprimento e não possui dentes injetores de veneno. Para se alimentar, o animal mata as presas enrolando-se nelas, apertando-as de maneira firme, até que sinta com o corpo que a respiração e os batimentos da presa cessaram. Após isso, ela engole o animal por inteiro.

Mais essencial lembrar também lembrar que quando a pessoa é picada por alguma cobra o ideal é levar o animal também para o hospital, para que os médicos possam detectar que tipo de soro aplicar. No Brasil, é registrada uma média de 30 mil acidentes ofídicos por ano, sendo a incidência de picadas de cobras peçonhentas maior nessa época do ano, março a agosto.

Por Wanglézio Braga