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Médicos formados no exterior realizam manifestação para Gladson sancionar a Lei que permite trabalharem na pandemia

Em entrevista a uma rádio local, o governador Gladson Cameli afimou que se tivesse uma Lei que o amparasse contrataria os médicos formados no exterior para trabalharem durante a pandemia. A Lei foi aprovada nesta terça-feira por unânimidade.

Os deputados participaram de uma audiência pública com os médicos formados no exterior e em seguida o Projeto de Lei do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e levado à plenário. Todos os deputados, entre base governista e oposição, votaram a favor. Só falta o governador sancionar para contratá-los legalmente.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Sindicato dos Médicos (Sindmed), reagiram e ameaçam entrar com uma ação no STF para barrar a Lei, embora a presidenta do CRM, Leuda Davalos também tenha se formado no exterior, mais específicamente na Bolívia.

A Associação dos Médicos Formados no Exterior (MBFE), se reuniu na noite desta terça-feira (18) e decidiu pressionar pela sanção. A Associação representa os 300 médicos formados no exterior que estão espalhados por todo o Acre sem poder trabalhar.

Eles decidiram acampar na frente do Palácio, à partir das 8 horas desta quarta-feira (19), para tentar convencer o governador Gladson Cameli a sancionar a Lei o mais rápido possível: “A população precisa dos nossos serviços e estamos dispostos a trabalhar. Nosso trabalho também vai auxiliar os profissionais que estão sobrecarregados há mais de um ano”, disse Jardson Batista, presidente da MBFE.