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Preço da cesta básica sobe em 15 capitais e salário mínimo deveria ser R$ 5.330, diz Dieese

O custo médio da cesta básica subiu em 15 cidades em abril, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese. As maiores altas foram em Campo Grande (6,02%), no Mato Grosso; João Pessoa (2,41%), na Paraíba; Vitória (2,36%), no Espírito Santo; e Recife (2,21%), em Pernambuco.

Nas capitais, as quedas ocorreram em Belém (-1,92%), no Pará, e Salvador (-0,81%), na Bahia.

A cesta básica mais cara é a de Florianópolis (R$ 634,53), que é seguida pelas de São Paulo (R$ 632,61), Porto Alegre (R$ 626,11) e o Rio de Janeiro (R$ 622,04). A cesta com menor custo foi a de Salvador (R$ 457,56).

Diante dos valores, o instituto calcula que o salário mínimo deveria ser equivalente a R$ 5.330,69 – 4,85 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. Já o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em abril, ficou em 110 horas e 38 minutos, enquanto o trabalhador que recebe um salário mínimo compromete, na média, 54,36% do salário para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.

Inflação

O valor médio do quilo da carne bovina de primeira aumentou em 15 cidades em relação a março, sendo as maiores variações registradas em Campo Grande (5,92%), São Paulo (5,65%), Brasília (4,21%) e Fortaleza (3,03%).

O açúcar também apresentou elevação de preço em 15 capitais; o café em pó teve elevação em 14 cidades – sendo as maiores registradas em Campo Grande (11,62%), Salvador (11,15%) e Goiânia (5,66%); o preço do óleo também subiu em 14 capitais – sendo as maiores elevações em Salvador (7,10%), Campo Grande (5,52%), Brasília (4,30%) e Goiânia (4,13%); o quilo da manteiga aumentou também em 14 cidades – Campo Grande (8,82%), São Paulo (2,36%), Aracaju (2,33%); o feijão e o tomate tiveram o valor médio elevado em 13 capitais.