Por Wanglézio Braga / Foto: Daniel Luz
Se depender da Azul Linhas Aéreas, os acreanos vão continuar sem opções de voos e usando um prognóstico mais desanimador, afastou de vez a possibilidade de montar novamente uma base no Estado. Ontem (09), a companhia informou que ampliou os seus serviços em 50 rotas para atender clientes que quiserem viajar durante a temporada de inverno no Brasil. No entanto, das cidades anunciadas para expansão, nenhuma era do Acre.
Se o Acre não foi beneficiado, o Amazonas tem motivos para comemorar. Segundo o site AeroFlap, a empresa anunciou hoje (10) o maior plano de expansão regional da história da aviação brasileira naquele estado. O desejo da companhia é adicionar à sua malha aérea, novos destinos, a partir de julho deste ano. Entre as cidades escolhidas estão: Apuí, Barcelos, Itacoatiara, Humaitá, Borba, Novo Aripuanã e São Gabriel da Cachoeira.
No mesmo plano, há três dias, a Azul voltou a operar voos entre Vilhena, no interior de Rondônia, e Cuiabá, no Mato Grosso. Desde março do ano passado, a operação da companhia estava suspensa devido às reformas estruturais necessárias no Aeroporto Brigadeiro Camarão Vilhena. Agora, a ligação entre Vilhena e Cuiabá passa a ser diária a partir de julho, fortalecendo a presença da companhia em Rondônia, que já conta com quase 25 voos semanais em Porto Velho.
Apesar de não montar base fixa no Acre, a Azul mantém os voos cargueiros para Rio Branco operados com jatos Embraer 195. Os voos foram inaugurados em novembro do ano passado. Porém, o transporte de passageiros é ofertado via codeshare com Latam. Sem concorrência, a Gol Linhas Aéreas e a própria Latam continuam ‘mandando’ no setor que é tão deficitário no Acre.