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Dos 22 municípios do Acre, apenas Tarauacá oferece tratamento especializado para autistas

Por Angélica Paiva

A prefeitura de Cruzeiro do Sul foi pioneira no tratamento especializado em autismo. Iniciou a prestação desse serviço em 2018, através do Centrin. Entretanto o serviço só se manteve até o último trimestre da administração passada. Na gestão Zequinha Lima (PP), o Centrin não funciona. Em seu lugar apenas promessas de um serviço atualizado e mais avançado, que se arrastam há 6 meses.

Em Rio Branco, a situação não é muito diferente. A prefeitura possui o espaço físico (Mundo Azul, no Barral y Barral), mas atende muito menos autistas que Tarauacá. Há centenas de crianças na fila de espera. Faltam profissionais, treinamento/capacitação e especialistas em TEA (transtorno do espectro autista). Só para se ter uma ideia basta dizer que em Rio Branco exixtem cerca de 600 crianças cadastradas e o atendimento alcança entre 30 a 40 delas. menos de 10% da necessidade da população. Tarauacá atende o dobro de Rio Branco.
De acordo com informações da AFAC (Associação Família Azul do Acre), atualmente a prefeitura de Tarauacá é a única que oferece tratamento especializado, através do Centrin.
A AFAC se reuniu nesta sexta-feira (25), com a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), que prometeu o início do tratamento para pessoas autistas em agosto deste ano. Segundo ela, na próxima semana o Centro Municipal de Saúde deve votar e aprovar a proposta. Serão investidos cerca de R$ 5 mil por paciente e aproximadamente 400 horas de terapias mensais especializadas serão licitadas.