A infectologista Luana Araújo rebateu à coluna, na noite desta terça-feira (8/6), a declaração dada mais cedo pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à CPI da Pandemia sobre o motivo pelo qual ela não teria sido nomeada secretária de Enfrentamento à Covid-19 da pasta.
A reportagem, a infectologista manteve a versão dada por ela à comissão, em depoimento na semana passada, de que havia sido comunicada pelo ministro da Saúde de que sua nomeação não foi efetivada porque seu nome não teria sido aprovado pelo governo.
Nesta terça-feira, Queiroga deu outra versão à CPI. “Entendi que, naquele momento, a despeito da qualificação que a doutora Luana tem, não seria importante a presença dela para contribuir para harmonização desse contexto. Então, no ato discricionário do ministro, decidi não efetivar a sua nomeação”, afirmou.
“Acho que, diante de tudo exposto hoje, a realidade é translúcida. Meu posicionamento pró-ciência é desagregador. O comportamento agregador, nesta esfera de governança, é o anticiência. Portanto, minha presença, de fato, não tinha cabimento”, afirmou Luana à coluna nesta terça-feira.
A infectologista disse ainda topar uma acareação com o ministro da Saúde para comparação de versões, como já defendem alguns integrantes da CPI. “Como poderia fugir disso? Se necessário, lá estarei”, disse a médica, reforçando que a versão dada por ela “foi o que aconteceu”.