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Brasil cada vez mais pobre: Arroz, feijão quebrados e ossos de boi vão para o prato dos brasileiros

Por Angélica Paiva

50 milhões de brasileiros vivem em insegurança alimentar, quase o equivalente a toda a população da França.

Os preços subiram e a fome explodiu. São mais de 19 milhões de brasileiros passando fome, segundo a última pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN). Em 2018, eram 10,3 milhões. A perda de poder aquisitivo deixou, ainda, mais da metade do Brasil sem acesso pleno e permanente a alimentos. São 116,8 milhões de brasileiros (55,2% da população) que não necessariamente comem as três refeições por dia (insegurança alimentar).

Os supermercados já oferecem opções mais baratas inclusive para substituir o arroz e o feijão, os dois principais alimentos da dieta brasileira. Um pacote de cinco quilos de arroz ficou 48% mais caro no último ano e pode chegar a 30 reais em alguns locais. Assim, algumas marcas oferecem nos supermercados os chamados ‘fragmentos de arroz’, opção mais barata, por vezes usada como ração para animais. Uma das empresas que passou a oferecer é a Rampinelli, que colocou esse produto no cardápio em 2016. Os mercados também já têm disponível a ‘bandinha de feijão’ -feijão quebrado. O preço do feijão preto subiu 22% no último ano e o pacote de um quilo chega a custar 10 reais em alguns supermercados, enquanto que as bandinhas de feijão valem metade do preço. Leia Aqui

Em Cuiabá, a capital de Mato Grosso e do milionário agronegócio brasileiro, o açougue Atacadão da Carne ficou famoso nacionalmente pela fila de pobres em busca da doação de ossos.  Veja Aqui