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Júri dos acusados de matar menina achada em cova rasa é marcado para dezembro

Sete dos oito acusados de participação na morte da adolescente Raquel Melo de Lima, de 13 anos, passam por julgamento no próximo dia 6 de dezembro na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. O corpo da vítima foi achado enterrado em uma cova rasa em janeiro deste ano.

Entre os réus que vão passar pelo júri estão Yago da Silva Sabino e Thyego da Silva Sabino, além de Francisco Elcivan Leandro Rodrigues, Francisca Roberta Gomes de Araújo Cruz, e os irmãos Rosinei Pereira Santos, Janes Cley Pereira Santos e Rosinaldo Pereira Santos. Tatiane Souza da Silva que também foi denunciada pelo crime está foragida e, portanto, não vai ser julgada, segundo a Justiça.

Raquel Melo de Lima, de 13 anos, foi morta em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal

Os sete participaram de audiência de instrução e julgamento em junho deste ano e foram ouvidos junto com oito testemunhas de acusação e defesa.

O grupo foi denunciado pelos crimes de sequestro, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e por integrar organização criminosa. O g1 não conseguiu contato com a defesa dos acusados.

Denúncia

Consta na denúncia que no dia 29 de janeiro, os acusados sequestraram a adolescente e a mãe dela quando as duas saíam de uma igreja. Os criminosos então teriam examinado o celular de Raquel para saber se ela tinha ligação com a facção rival e levaram as duas para um local enquanto aguardavam uma decisão sobre qual seria o fim das duas.

Ao todo, oito foram denunciados por participação na morte de adolescente, mas uma está foragida e não vai passar pelo júri — Foto: Reprodução

Após decisão do chamado “tribunal do crime”, os acusados liberaram a mãe da adolescente sob ameaças de que se ela acionasse a polícia também seria morta. Em seguida, eles levaram Raquel para uma área de mata e a mataram com tiros de arma de fogo e dezenas de golpes de faca. O grupo então enterrou a menina em cova rasa.

A motivação do crime, conforme a denúncia, foi uma vingança, uma vez que os acusados acreditavam que a vítima estava interagindo com a facção rival a que eles pertenciam.

G1 Acre