A polícia disse que um boliviano conseguiu entrar na delegacia com a ajuda do policial civil Maicon Cezar. Após o fato, a Segurança Pública enviou diversos agentes para o interior, inclusive da Polícia Militar do Acre (PM-AC).
Na época, o delegado responsável pelo caso, Karlesso Néspoli afirmou que a polícia desconfiou da participação do servidor desde o início. Como não estava mais no período de flagrante, o policial não foi preso após confirmação da participação dele. Ainda segundo Néspoli, foram levadas cinco armas da delegacia na época.
A denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC) afirmou que o ex-policial teria planejado o modus operandi, dado acesso ao comparsa ao interior da Delegacia e ao local onde as armas estavam guardadas, bem como inutilizado provas cruciais para o deslinde do crime, ao apagar imagens das câmeras de vigilância no entorno da delegacia.
Os armamentos foram rapidamente recuperados pelas forças de segurança. A linha de investigação da Polícia Civil é de que, caso não houvessem sido recuperadas, as armas teriam sido utilizadas na execução de algum crime em território boliviano.