O mundo está diante de uma real e assustadora possibilidade de conflito nuclear. A invasão da Ucrânia pela Rússia, ao contrário do que se esperaria de líderes mundiais, sofre uma escalada que beira a insanidade. Entre esses senhores que deveriam ser guardiões da paz, Joe Biden é o que mais tem se comportado como irresponsável, inábil e perigoso protagonista.
O boicote que o presidente americano anunciou à compra de petróleo russo é só mais uma das graves interferências equivocadas de um governo que parece ter esquecido que os EUA, desde a Guerra Fria, souberam usar a força e a diplomacia com contundência.
Biden age como um incendiário desastrado, acumulando declarações apressadas e decisões fora de hora. A destemperada sanção aos russos pôs em pânico o mercado financeiro e as economias de todos os países. Para quê? Ele não soube dizer.
Se a intenção era demonstrar liderança e alinhamento com os princípios democráticos, como explicar a constrangedora e patética aproximação de Washington com a Venezuela? Sim, o país tratado como o principal inimigo sul-americano, alvo de severas retaliações e bloqueios, de repente, se torna aliado comercial para “conter” as ambições russas. Não faz o menor sentido.
É aterrorizante perceber que não há estadistas agindo a favor da paz ou da solução final da guerra na Ucrânia. Mas Biden exagera. Faltam a ele vocação para o comando, coragem e, sobretudo, senso de ridículo. E isso é péssimo para todo o planeta.