“Uma vez ela contratada, a empresa já começa a trabalhar. Ela pode daqui a 30, 40 dias chegar à conclusão de que, dada a documentação que tem na mão, dado o que já foi feito até o momento para melhor termos umas eleições livres de qualquer suspeita de ingerência externa, ela pode falar que é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho. Olha que ponto nós vamos chegar”, completou Bolsonaro.
Vale ressaltar que o TSE faz uma auditoria nas urnas eletrônicas antes e depois da votação com a participação de partidos políticos. Ainda assim, o presidente continua atacando o sistema eleitoral brasileiro, mesmo sem provas. Na sequência da transmissão, o chefe do Executivo ironizou: “Já que as pesquisas dizem que o Sr. Lula tem 40%, o Lula vai ganhar. Então quero garantir a eleição do Lula com esse processo aqui”.
A nova ofensiva de Bolsonaro, que estava acompanhado do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, ocorre no mesmo dia em que o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, pediu para o TSE divulgar as dúvidas dos militares sobre as eleições e em momento de nova tensão com ministros da Corte, como Edson Fachin e Alexandre de Moraes.