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Operação Gota leva vacina a populações isoladas, ribeirinhos e povos indígenas do Acre

Operação Gota em Sena Madureira, em 2021. Foto: arquivo

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e em parceria com o Exército Brasileiro, iniciará no início do próximo mês a Operação Gota, que visa levar a imunização à população dos municípios de difícil acesso, aos ribeirinhos e povos indígenas do estado.

Na manhã desta quarta-feira, 23, a secretária Saúde, Paula Mariano, participou de uma reunião de alinhamento com o Programa Nacional de Imunização (PNI) e com o Exército Brasileiro para definir as ações e a programação da operação no Acre.

O procedimento, que durará 14 dias e deverá alcançar quatro mil pessoas, será iniciado no dia 1º de julho, sexta-feira, e realizado pelos ministérios da Saúde e da Defesa, com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), do Estado e das prefeituras de oito municípios do Acre: Rio Branco, Feijó, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá, Jordão, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.

A estratégia teve início em 1993, como iniciativa isolada do Amazonas, após a notificação de surtos de sarampo em populações indígenas da região do Rio Juruá. Desde então, consolidou-se no país como uma ação imprescindível para a realização de multivacinação em áreas mais isoladas. Atualmente, abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá e Pará.

Renata Quiles, coordenadora do Programa Nacional de Imunização no Acre.

“O nosso esforço, somado ao das prefeituras e das Forças Armadas, é para que essas populações sejam atingidas pelo esquema vacinal”, destaca Renata Quiles, coordenadora do PNI no Acre.