Enquanto o segundo semestre do ano se aproxima, a estiagem característica desse período preocupa os órgãos responsáveis pelo monitoramento da incidência de síndromes gripais e doenças do sistema respiratório. A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, encontra-se alerta para um possível aumento desses casos nos próximos meses.
Além do calor, a baixa umidade do ar e a fumaça provocada pelas queimadas são fatores de risco para a disseminação de doenças como rinovírus, influenza, parainfluenza, adenovírus, metapneumovírus e sincicial respiratório, por exemplo.
O chefe do Departamento de Vigilância em Saúde do Acre, Gabriel Mesquita, destacou que a prevenção é a melhor estratégia no combate a esses vírus. “É um período em que as pessoas precisam se cuidar, se hidratar. Tomar medidas como, se possível, ter umidificadores de ar dentro de casa, ou até mesmo baldes de água ou toalhas molhadas, tornando o ambiente menos propício a proliferações das síndromes gripais”, orienta.
Mesquita explica ainda que a população em geral está exposta às doenças do sistema respiratório e síndromes gripais, podendo, além de contrair, ter um agravamento dos efeitos do vírus no organismo. No entanto, idosos e crianças são considerados grupos de risco, por se mostrarem mais suscetíveis à evolução dessas doenças para Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).
A vacina é o método mais eficaz no combate às doenças. O governo do Acre, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), disponibiliza, desde abril deste ano, a imunização contra a influenza para os grupos de risco. A partir segunda-feira, 27, todas as unidades básicas de saúde (UBS) do estado estarão oferecendo as vacinas ao público em geral.