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Vereador do AC suspeito de matar homem na Bolívia por causa de furto de boi deve ser ouvido pela polícia neste sábado (18)

Defesa do vereador Teio Tessinari, de Capixaba, interior do estado, entrou em contato com a polícia para ele se apresentar neste sábado (18) em Rio Branco. Parlamentar é o principal suspeito de matar Antônio Deuzimar na última quinta-feira (16).
O vereador de Capixaba, interior do Acre, Teio Tessinari deve ser ouvido pela Polícia Civil neste sábado (18), em Rio Branco, sobre a morte de Antônio Deuzimar Santiago da Silva, de 49 anos. Ele é o principal suspeito do crime que, segundo as investigações, teria sido motivado por briga de gado.

Conforme já apurado pela polícia, o vereador desconfiava que Antônio Deuzimar estaria furtando gado de suas propriedades. O crime ocorreu em um ramal que fica na Vila Maparro, na Bolívia, país que faz fronteira com o Acre, na última quinta-feira (16).

As polícias Civil e Militar do Acre foram autorizadas pelo Exército boliviano para passar para o outro lado da fronteira e buscar o corpo.

Ao g1, neste sábado, o delegado responsável pelo caso, Aldízio Neto, disse que o advogado do vereador entrou em contato com ele e avisou que o cliente quer se apresentar e prestar esclarecimentos. É que desde o dia do crime o parlamentar não tinha sido localizado ainda pelas autoridades.

Antônio Deuzimar Santiago da Silva, de 49 anos, foi morto a tiros na Bolívia — Foto: Arquivo pessoal

“Um advogado entrou em contato comigo e disse que ele quer apresentar o cliente [vereador]. Agora pela manhã ele vai ser ouvido. Marquei em Rio Branco porque estou aqui para resolver algumas coisas. Não entrei em detalhe no caso ainda com o advogado, só após ouvir o suspeito”, destacou.

Neto informou que já começou a levantar as informações do caso e deve ouvir testemunhas e outros envolvidos na segunda (20). Ainda segundo o delegado, o vereador não deve ser preso porque já passou o período de flagrante.

“Dependendo do que me falar, do que as outras pessoas falarem, se entender que cabe uma prisão eu represento para o Poder Judiciário. Segundo as informações, houve uma briga entre eles dois, os dois estavam armados. Pode ser uma legítima defesa. Pelo que conversei com o pessoal, parece que houve uma legítima”, acrescentou.