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CPI do cartão corporativo começa com quebra de sigilos bancários de empresários de Sena Madureira e outros municípios

ex-deputado e atualmente vereador, Gilberto Diniz (MDB), será o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que tem como objetivo investigar o uso do cartão corporativo. A CPI foi aberta após graves denúncias contra o uso irregular do cartão pela gestão do prefeito do município, Mazinho Serafim (União Brasil).

Ficou definido que o relator da CPI será o vereador, Elvis Dany e secretário, Denys Araújo. As informações foram repassadas pelo vereador Gilberto Diniz, ao Yaco News.

“Os trabalhos da CPI iniciam nesta segunda-feira já com o pedido de quebra de sigilos bancários de empresários de Sena madureira para que a gente possa ver e poder inquirir algumas pessoas para prestarem informações. Nós temos o prazo de 90 dias para terminar o relatório. O gasto não foi feito só aqui, mas em empresas de Rio Branco e de outros municípios e a gente vai apurar. Nós vamos inquirir a quebra do sigilo bancário e com certeza vão ser convocados”, afirmou.

Tido como um dos mais polêmicos do Acre, Mazinho Serafim vem acumulando derrotas nas esferas judiciais. Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) condenou o atual prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), por unanimidade, a devolver mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos por conta de irregularidades em um pregão presencial.

Além disso, o gestor responde na justiça por crime de improbidade administrativa. Segundo o MPAC, o ato de improbidade ocorreu em 2019, durante uma blitz Álcool Zero, na última noite da Expo Sena. Na ocasião, em vídeo que viralizou nas redes sociais, o prefeito acabou discutindo com policiais militares que faziam a barreira. “Sabe com quem está falando?”, teria dito Serafim.

Segundo o órgão, o prefeito violou os princípios previstos na Constituição Federal, de modo a se enquadrar perfeitamente na prática de atos de improbidade em razão da sua conduta.