Serão sete dias de aventura sobre duas rodas e pelo menos 2,6 mil quilômetros percorridos entre os estados do Acre e Roraima, destino inicial e final, do grupo de motociclistas da Expedição Redrider travessia Amazônica que saiu de Rio Branco, logo nas primeiras horas deste domingo (24).
Apaixonado por uma boa ventura, o grupo reúne motociclistas de vários estados do país, como o engenheiro Ricardo Procópio, que viu o cronograma da expedição e não pensou duas vezes em se aventurar pela Amazônia e o Acre que ele ainda não conhecia.
“Sou de São Paulo. Não conhecia o Acre. Rondônia, Amazonas e Roraima já conhecia. Então, vi a programação da viagem, achei interessantíssima e me inscrevi, vim e até agora estou encantado. Os treinamentos que fizemos, a qualidade das motos, o grupo todo. Está realmente espetacular, vamos ver no que vai dar. Estou alto astral, otimista e na certeza que vai dar tudo certo. Vai ser duro, mas vai dar tudo certo”, disse.
A expedição que vai cruzar pelo menos quatro estados da região Norte faz parte do programa Redrider, que está no Acre há três anos, através da Honda da Amazônia e da Eme Amazônia. Nesse período já forma feitas várias expedições pelos países Andinos e, agora, a primeira dentro da Amazônia.
No cronograma estão paradas em pontos turísticos, acampamento às margens do Igapó Açu, e pelo menos 450 quilômetros do trajeto serão percorridos pela BR-319, no Amazonas, também conhecida como Rodovia Fantasma.
“Possibilita ao motociclista apaixonado por duas rodas, conhecer a nossa Amazônia. Nesse, em especial, vamos conhecer a Rodovia Fantasma, que nos 70 era trafegável, totalmente asfaltada e hoje é um caminho no meio da selva. Para nós motociclistas é um prazer muito grande encontrar amigos de todo país nessa viagem. Temos certeza que estas pessoas vão multiplicar cada vez mais as informações das belezas que temos na Amazônia”, disse o empresário Osvaldo Dias.
Ele acrescenta ainda: “Vamos navegar no rio Amazonas, no encontro das águas, vamos conhecer a fauna, sofrer um pouco também na poeira, quem sabe na lama. Mas estamos orgulhosos em sermos do Acre, ser motociclista,” diz.
Cassiano Marques, que já tem pelo menos 30 anos de experiência, diz que a cada novo trajeto, também são novos aprendizados.
“É uma experiência nova a cada viagem porque você tem pessoas participando de origens e perfis diferentes, profissões e experiências. E obviamente com os destinos e percursos diferentes”, disse.