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Presidente do Deracre Petrônio Antunes fala de obras ligando Santa Rosa a Manoel Urbano: “Impulsionar a economia”

A pesquisa para viabilizar a licença ambiental para início das obras do Ramal Juazeiro, que vai ligar os municípios de Santa Rosa do Purus a Manoel Urbano, está em fase de coleta de dados e se tudo acontecer dentro do prazo previsto, o serviço poderá iniciar no verão do próximo ano.

Uma equipe especializada do Departamento de Estrada de Rodagem, Infraestrutura, Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) está em campo através do Núcleo de Meio Ambiente, e iniciou levantamento de informações para liberação da licença ambiental.

Os trabalhos são coordenados pela chefe do Núcleo de Meio Ambiente do Deracre, Leidiane Silva Pereira, acompanhada da arqueóloga, Franciele Silva e do engenheiro florestal, Mário Sérgio Silva de Carvalho Filho.

“O Deracre segue avançando com obras em todo o estado, dando apoio às prefeituras. Núcleo de meio ambiente do Deracre em parceria com a Prefeitura de Santa Rosa do Purus, realiza levantamento de campo para o licenciamento ambiental e estudo Arqueológico, para abertura do Ramal Juazeiro que vai ligar Santa Rosa do Purus a Manoel Urbano na BR-364, tirando o município do isolamento e beneficiando a economia e o direito de ir e vir.”, disse o presidente do Deracre, Petrônio Antunes.

Atividade tem previsão de conclusão de 20 dias e área pesquisada é referente ao primeiro trecho, que tem extensão de 58,7 quilômetros.

A chefe do Núcleo de Meio Ambiente do Deracre, Leidiane Silva Pereira, explicou que o objetivo é fazer o inventário florestal que entre outras informações contêm a medição das árvores que serão derrubadas. “Nós iremos fazer por fases. Agora serão 58,7 quilômetros, que ainda não vai chegar ao município de Manoel Urbano”, disse.

“Após o nosso trabalho, com todos os dados catalogados, vamos dar entrada na documentação do Instituto de Meio Ambiente do Acre, o Imac. Somente com essas informações o Imac pode vir vistoriar e conceder a licença ambiental para supressão de vegetação”, acrescentou Leidiane.

Um trabalho que está sendo realizado em paralelo é o estudo arqueológico. “Estamos fazendo um pré-campo dos possíveis dados arqueológicos a serem identificados, porque para obter a licença ambiental é necessária a anuência do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. A arqueóloga do Deracre está coordenando essa parte do relatório”, falou a chefe do núcleo de Meio Ambiente.

Além do Imac e Iphan, o Deracre ainda necessita da documentação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio, já que área está situada na Floresta Nacional Santa Rosa do Purus e encontra-se a 7,5 quilômetros da Terra Indígena Kaxinawa.

Depois dessa primeira fase, com a documentação completa em mãos, a equipe volta ao ramal para concluir a pesquisa da segunda extensão, que vai até a BR 364, para enfim ligar os dois municípios por meio da estrada. Somadas as duas fases, o ramal deverá ficar com aproximadamente 150 quilômetros de extensão.

Execução

A obra é uma parceria do Deracre com a prefeitura de Santa Rosa do Purus, e de acordo com Leidiane, logo que seja concluída a fase de pesquisa e com a licença ambiental liberada, o prefeito Tamir de Sá já vai iniciar a execução da fase 1. A previsão de início das obras é para o período do verão de 2023.

“Além de interligar os municípios, possibilitando acesso por via terrestre ao município de Santa Rosa do Purus, a estrada deverá impulsionar a economia de toda região”, finalizou Leilane.