De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Acre apresentou uma taxa de redução do desemprego de 11,09% no segundo trimestre (abril, maio e junho) em relação ao primeiro trimestre deste ano.
De acordo com o diretor de Planejamento e Governança da Secretaria de Planejamento (Seplag), Wagner Sena, esse foi o melhor resultado dos últimos cinco anos. “Em 2016, a taxa de desocupação no estado ficou em 11,8% no quarto trimestre”, explicou.
O Acre obteve o sexto melhor desempenho entre os 22 estados que obtiveram redução na taxa de desocupação, segundo a pesquisa. A taxa de porcentagem de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho foi 1,5% maior do que em relação ao primeiro trimestre.
No estado, 333 mil pessoas estavam ocupadas no segundo trimestre deste ano. No primeiro trimestre eram 321 mil. “A maioria dessas pessoas estavam ocupadas no setor privado, seguido pelo setor público”, informa Sena.
A porcentagem de pessoas ocupadas foi de 30,3%, sendo 4,1% superior à média nacional, que ficou em 26,2%.
“A perda de vagas na construção civil e na indústria se deve provavelmente aos impactos da elevação dos preços dos insumos, causada pela crise da pandemia e pela recessão global”, explicou.
Os empregos gerados foram nos setores de serviços, que obtiveram alta de 8,9%, da administração pública, com alta de 6,5% e comércio, cuja alta de ocupação de vagas foi de 5,1%.
“Apesar do cenário negativo para alguns setores, ações como a redução do preço dos combustíveis e a ampliação dos benefícios sociais para mais brasileiros devem impactar positivamente na geração de empregos, sobretudo nos setores de comércio e de serviços”, disse o diretor.