A Polícia Militar baixou na UPA de Vilhena nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, 16. A corporação foi acionada pelo prefeito interino Ronildo Macedo (Podemos), após ele constatar que dos três médicos que deveriam estar atendendo no local, que lida com situações de emergência, dois haviam ido para casa dormir.
Mesmo dispondo de acomodações para descansar na própria UPA, os profissionais de saúde foram para casa. Segundo apurou a reportagem, um saiu pouco depois das 21:00h, e outra foi embora por volta das 23:00h. Apenas o médico do pronto-socorro estava atuando, e a demanda de pacientes já começava a aumentar naquele horário.
Ao ouvir de uma mulher, cuja filha de 10 anos chorava de dor, que as duas estavam há várias horas sem receber atendimento, Ronildo chamou a polícia, que mandou uma viatura ao local e registrou o Boletim de Ocorrência. Os nomes dos médicos foram encaminhados para a Procuradoria Geral do Município, que deverá apurar o caso.
Enquanto ainda estava no local, Macedo pediu que a diretora da UPA ligasse para os dois médicos, mas a servidora disse que ambos haviam se recusado a deixar seus números de contato.
Uma das médicas que haviam abandonado o plantão apareceu depois das 7:00h da manhã e tentou se justificar, mas foi “descascada” pelo prefeito, que alegou que o plantão “bem remunerado” pago a ela não era “pra ficar em casa dormindo”.