O Banco da Mulher, uma das principais bandeiras de campanha da candidata ao Senado Nazaré Araújo (PT), trata da oferta de linhas de crédito e de trabalho somados a diversos serviços como educação financeira e formação profissional.
“Para a mulher que confecciona o bolo, por exemplo, queremos uma formação que vá trazer palestras, rodas de conversas sobre quem é ela dentro de uma sociedade. Temos vários casos de sucesso no Brasil, como o Magazine Luiza. Eles vendem para pessoas que podem pagar um pouquinho por mês em várias parcelas, mas pagam. Essas pessoas têm orgulho de poder chegar ao fim do mês e pagar aquela continha”, destaca.
Nazaré explica que o microcrédito vai fazer esse tipo de investimento também. A ideia é que o Estado tenha a capacidade para atender a beneficiária no entorno dela pela parte social e educacional. A proposta é que esse auxílio chegue a várias mulheres do Brasil. “Não é só para as mulheres do Acre. O que eu peço é o olhar especial às linhas de crédito que sejam disponibilizadas para as mulheres dentro da Amazônia. Esse valor é possível, por isso eu digo que são várias linhas de crédito”, garante.
Mulheres da zona rural ou urbana, vítimas de violência doméstica ou não, mas que precisam de apoio para começar um pequeno negócio, terão esse amparo. É uma maneira de garantir a independência financeira e o sustento da casa.
Algo que já existe no Senado é o percentual dentro das licitações de vagas para os prestadores de serviços terceirizados de determinadas instituições para que sejam destinadas às mulheres vítimas de violência doméstica. Muitas vezes, ela não consegue sair do processo de violência que enfrenta porque não tem como se sustentar. A partir do momento em que ela tem uma colocação dentro do mercado de trabalho, isso muda”, defende.