A pesquisa do Ipec (Integência, pesquisa e Consutliria Ltda), divulgada no último dia 29 de agosto pela Rede Amazônica, afiliada da Rede Globo no Acre, e que colocava o governador Gladson Cameli com 51% de vantagem sobre os adversários, com chances de vencer a disputa eleitoral já no primeiro turno, foi feita dentro de critérios técnicos e não há nada irregular com os números. A conclusão é da desembargadora Denise Castelo Bonfim, do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), ao negar pedido de liminar para a suspensão da divulgação dos números. A decisão da desembargadora foi anunciada pelo TJAC nesta segunda-feira (5).
O pedido de suspensão da divulgação dos números foi feito à Justiça pela coligação encabeçada pelo MDB, partido que tem a deputada Mara Rocha como candidata ao Governo e que apareceu em terceiro lugar, mas muito longe do segundo colocado (Jorge Viana, do PT, e de Gladson Cameli, do PP).
O argumento dos advogados de Mara Rocha e do MDB para a suspensão da pesquisa, era de que os pesquisadores excluíram alguns municípios na hora de fazer entrevistas. Para a desembargadora, “isso é irrelevante”.
Denise Bomfim diz que não há, no momento, nenhum motivo processual para justificar o pedido de suspensão de viulgação do resultado da pesquisa e enviou sua decisão ao Mi9nistperio Público Eleitoral, oferecendo dois dias como prazo para que os advogados do MDB, se quiserem, recorrerem de seu despacho.