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Acre participa de inquérito nacional sobre hanseníase

Objetivo é obter dados para elaboração de políticas públicas nacionais de combate à doença

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, participa do Inquérito Nacional de Incapacidade Física em Hanseníase realizado pelo Ministério da Saúde. Pacientes de Rio Branco e Cruzeiro do Sul foram selecionados para serem acompanhados e responderem ao questionário. Os voluntários, já curados da doença, estão sendo avaliados no Ambulatório de Dermatologia da Fundação Hospital do Acre (Fundhacre), em Rio Branco.

A colaboradora do Ministério da Saúde na área de incapacidade e reabilitação, Luciana Miranda, explica que o inquérito está sendo desenvolvido em todo o território nacional, com o propósito de verificar qual a situação atual dos pacientes que tiveram o diagnóstico de hanseníase entre 2015 e 2019 e trataram a doença.

Luciana Miranda, fisioterapeuta e colaboradora do Ministério da Saúde. Foto: Odair Leal/Sesacre

“Com esse acompanhamento, poderemos estimar a frequência de incapacidades físicas dos pacientes que estão de alta. Isso porque a hanseníase é uma doença infectocontagiosa que acomete pele e nervos, olhos, mãos e pés e a incapacidade física é uma situação presente na hanseníase, que pode acontecer durante o tratamento, após a alta ou antes de o paciente ser diagnosticado”, salientou Luciana Miranda.

Em Rio Branco o inquérito está sendo realizado desde a segunda-feira, 24, e em Cruzeiro do Sul será aplicado na quinta, 27. Os dados coletados serão repassados ao Ministério da Saúde, para posteriormente serem divulgados, mostrando as incapacidades mais frequentes.

Yally Silva (D): “Estamos acompanhando com todos os cuidados voltados para prevenção, reabilitação e cirurgias”. Foto: Odair Leal/Sesacre

A fisioterapeuta Yally Silva, do ambulatório de Dermatologia da Fundhacre, ressaltou que com o inquérito será possível elaborar políticas públicas direcionadas ao público-alvo. “Estamos acompanhando com todos os cuidados voltados para prevenção, reabilitação e cirurgias, evitando a piora e melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, explicou.