Mesmo com forte chuva, rio Acre baixa e chega à marca de dois metros

A forte chuva que caiu no final da tarde dessa sexta-feira (7) não foi suficiente para elevar o nível do Rio Acre em Rio Branco. Segundo a Defesa Civil, foram 27 milímetros de chuva, mas neste sábado (8) o rio baixou e chegou à marca de dois metros. Na sexta, o rio registrou 2,22 metros.

“Realmente com toda chuva que aconteceu nós tivemos uma descida no Rio Acre. Então, a tendência é que até a segunda quinzena de outubro nós podemos, inclusive, decrescer de 2 metros. Nós estávamos aí desde o dia 14 de julho abaixo dos 2 metros, nós conseguimos ultrapassar essa marca agora e já estamos no limite”, informou o tenente-coronel, Cláudio Falcão, da Defesa Civil do município.

A expectativa, segundo ele, é que ele rio baixe um pouco mais até se estabilizar. “Nós estamos numa grande instabilidade, vão começar as oscilações. Só quando ele ultrapassar a marca de 2,69 metros, que nós sairmos do alerta máximo de seca, e se mantenha acima dos dois metros e meio aí a gente pode dizer que ele vai ter aí uma subida crescente”, acrescenta.

O esperado de chuva para o mês de outubro é de 152 milímetros. Durante o mês de setembro choveu somente duas vezes, acumulando um total de 78 milímetros, sendo que o esperado era de 95,5 milímetros.

Em setembro, o rio ultrapassou a menor marca quatro vezes. A cota histórica era de 1,30 metro, registrada em 2016. Esse ano, o manancial marcou esse nível no dia 10 de setembro, depois seguiu em baixa até chegar a 1,25m.

As menores cotas já registradas são:
1,30 metro – 17 de setembro de 2016
1,29 metro – 11 de setembro de 2022
1,27 metro – 28 de setembro de 2022
1,26 metro – 29 de setembro de 2022
1,25 metro – 2 de outubro de 2022
Alerta laranja de chuvas intensas
Neste sábado, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja e amarelo de tempestade para todo o Acre, com validade até as 10h deste domingo (9).

A previsão é de chuva entre 30 e 100 milímetros de chuva, além de ventos intensos, que podem chegar a 100 quilômetros por hora. Há ainda risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

 

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