O segundo acusado pela morte do agente socioeducativo Vando Medeiros, em 23 de outubro de 2016, passa por júri popular nesta quinta-feira (20) no Fórum Criminal Desembargador Mario Strano, em Tarauacá, no interior do Acre.
Em agosto de 2017, Agnaldo de Freitas Soares foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado pela morte do agente. Segundo denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC), foi ele quem desferiu dois golpes de terçado na cabeça da vítima.
Agora, cinco anos após a condenação do primeiro acusado, quem senta no banco dos réus é Jesus da Silva Ferreira. Segundo o MP-AC ele teria incentivado, instigado e fornecido “apoio moral” para a consumação do crime, uma vez que a morte do policial era de interesse dos dois acusados.
Conforme o Tribunal de justiça do Acre (TJ-AC), o julgamento começou 8h desta quinta. Além do réu, quatro testemunhas devem ser ouvidas no júri.
Na época do crime, Medeiros estava em uma ação em que a mulher dele, recém-eleita vereadora da cidade, agradecia pelos votos recebidos na zona rural. Ele trabalhava como agente penitenciário no presídio de Tarauacá.
Agnaldo de Freitas Soares foi condenado a 21 anos de prisão por ter matado o agente — Foto: Divulgação/Sesp-AC
Inicialmente, a informação foi de que Medeiros havia sido morto com um tiro, porém, de acordo com o processo, o casal recebeu um pedido de gasolina de um morador da localidade e, na hora em que o agente socioeducativo desceu até o barco, foi atingido com dois golpes de terçado.
Três dias após o crime, a polícia prendeu Agnaldo de Freitas Soares como autor do crime. O homem foi preso quando se preparava para fugir do local. Ele foi conduzido até a delegacia, onde foi interrogado e permaneceu preso devido a um mandado de prisão preventiva. Após ser preso, na delegacia, o acusado foi encontrado com ferimentos na cabeça no dia 29 de outubro.