Categories: ACRE DESTAQUE POLICIAL

Em Rio Branco Obra em antigo prédio do Bope é investigada pelo MP por possíveis irregularidades

A obra no antigo prédio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em Rio Branco é alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MP-AC) por possíveis irregularidades. O prédio foi construído como uma extensão de leitos do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) para reforçar a assistência às vítimas da Covid-19.

A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que no local hoje funciona a Central de Leitos, que é responsável pela distribuição dos leitos regulados de todo estado.

Em relação às possíveis irregulares, o secretário da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) disse que a pasta ainda não foi notificada pelo MP. “No entanto, estamos à disposição do órgão para colaborar com as investigações e da imprensa para esclarecer sobre a execução da obra”, afirmou o secretário Felipe Hid.

A entrega foi feita em julho do ano passado. Na época, a Secretaria de Saúde Estadual (Sesacre) informou que o espaço poderia ser usado como Centro de Reabilitação Pulmonar para os pacientes do Into-AC ou um pronto atendimento. O prédio teria 36 leitos, entre os de enfermaria e pronto atendimento, com pontos de oxigênio.

O MP-AC converteu uma notícia de fato que instaurou para apurar uma denúncia de irregularidades na obra em procedimento preparatório para seguir com a apuração. A publicação não detalha que tipo de irregularidades foram denunciada.

Obras
A obra iniciou no dia 22 de fevereiro do ano passado e tinha previsão inicial de conclusão após 20 dias. Depois, por conta de atraso na instalação da usina de gases e no sistema de rede lógica da unidade, a conclusão foi adiada para o final de abril.

Contudo, houve um novo atraso e a Secretaria de Infraestrutura do Acre (Seinfra) informou, na época, que faltava material de construção que é obtido fora do estado. Com o atraso, a nova data de entrega foi remarcada para o dia 31 de maio do mesmo ano.

A reforma iniciou quando a Saúde do Acre enfrentava um colapso com o aumento na taxa de ocupação dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e enfermarias Covid.