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Estado inicia série de operações preventivas no Complexo Penitenciário de Rio Branco

Em dezembro, o governo do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), organiza diversas ações para completar a programação anual de operações de prevenção e apreensão de objetos proibidos no Complexo Penitenciário de Rio Branco e demais unidades do estado.

De acordo com o presidente do instituto, Glauber Feitoza, a operação de revista e apreensão nas celas, realizada na manhã desta quinta-feira, 1°, nos pavilhões H e I do complexo, é o início de uma série de atividades que o Iapen vai realizar até o fim do ano nos presídios do Acre.

O presidente do Iapen, Glauber Feitoza. Foto: Diego Gurgel/Secom

“Mais de 190 policiais penais participam da ação, que visa garantir um ambiente de ordem e disciplina. É uma ação preventiva, de verificação do prédio. Realizaremos o procedimento padrão de vistoria, verificando itens proibidos e que estão irregulares dentro das celas”, destacou.

Feitoza explicou segue as orientações que vêm da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e que diversas unidades do Iapen participaram da ação: o Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gpoe), o Centro de Treinamento com Cães Penitenciários (CT Cães), a Escolta Judicial e a Unidade de Monitoramento Eletrônico Penitenciário, além do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que prestou apoio aéreo, realizando o reconhecimento do perímetro do complexo.

Objetos irregulares são apreendidos e entregues ao setor de inteligência do Iapen. Foto: Diego Gurgel/Secom

“Objetos simples podem virar armas, então fazemos um trabalho preventivo, seguindo as orientações da Sejusp, para manter o controle da situação dentro do presídio, com policiais penais realizando a operação em dupla. Todo o material apreendido é repassado para o Setor de Inteligência do Iapen, que verifica de qual cela veio, para tomar as providências”, afirmou o diretor executivo operacional do Iapen, Marcelo Lopes.

Ao longo do mês, o instituto vai realizar outras atividades de prevenção, para proporcionar um ambiente mais seguro aos reeducandos. Os policiais penais que participaram da operação vão atuar em força-tarefa, isto é, agrupamento de diversas unidades para a execução do objetivo.