25 abril 2024

Análise preliminar descarta violência sexual e maus-tratos em caso de criança indígena

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Uma análise preliminar feita por legista do Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco descartou que a criança indígena de 2 anos que deu entrada no hospital João Câncio Fernandes, em Sena Madureira, sem vida e com hematomas, sofreu violência sexual e maus-tratos. A informação foi confirmada ao g1 nesta quinta-feira (16) pelo delegado responsável pelo caso, Marcos Frank.

Mesmo com a informação, o delegado afirmou que vai aguardar a conclusão do laudo, que deve sair em até 30 dias, para finalizar a investigação. Segundo ele, em uma primeira análise, o legista identificou que a criança estava em um quadro de desnutrição e desidratação e tinha uma doença de pele e hepática, o que teria originado os hematomas pelo corpo.

A menina deu entrada na unidade de saúde do interior do Acre na última terça-feira (24) já sem vida. O que chamou atenção da equipe do hospital foi que a criança apresentava hematomas pelo corpo e o caso foi parar na polícia.

O delegado chegou a informar que a criança apresentava queimaduras nos pés e mãos, além de marcas de hematomas nas costas e assaduras nas partes íntimas. E, por isso, o corpo foi levado ao IML da capital para passar por exame cadavérico.

“Não teve violência sexual, a criança estava num quadro de desnutrição e desidratação, o que pensei que era uma queimadura era uma doença de pele e ela tem uma doença hepática que foi o que originou aqueles hematomas. Então, descartou hipótese de morte violenta e foi uma morte natural. Não foi maus-tratos, foi um mau cuidado dos pais e teve essa doença do fígado. Pode-se apurar a responsabilidade deles por não terem cuidado da criança”, disse o delegado.

Frank informou ainda que vai ouvir a mãe da criança e aguardar o resultado final do laudo para concluir a investigação.

Por G1/Ac

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