29 março 2024

Postos deram motivo insatisfatório para aumento no dia 1º, diz Senacon

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A Secretaria de Defesa do Consumidor (Senacon) avaliou que as justificativas dos postos de combustíveis para um aumento do preço da gasolina em 1º de janeiro, após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República, não foram satisfatórias. Processos administrativos para apurar o caso foram abertos.

“Os entes que foram notificados – distribuidoras e entidades associativas dos postos – enviaram respostas que, no conjunto, nós consideramos insatisfatórias. (Respostas) dizendo que (o aumento da gasolina) já foi uma antecipação contra um possível aumento da carga tributária, que houve aumento de demanda. Foram diversas alegações que não vieram acompanhadas de nenhum demonstrativo”, afirmou o secretário do Consumidor, Wadih Damous, nesta sexta-feira (27/1), ao Metrópoles.

No dia 2 de janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que mandou Wadih investigar postos de combustíveis que teriam aumentado os valores do litro da gasolina sem razão objetiva, logo após Lula se tornar oficialmente presidente do país.

Wadih Damous explicou que as informações iniciais são de que os postos suspenderam o aumento ainda no início do mês, quando foram notificados. No entanto, o secretário do Consumidor disse que solicitou uma planilha com as informações detalhadas dos cerca de 40 mil postos do país.

Contexto
Durante a transição do governo federal, a equipe econômica de Lula cogitou revogar a desoneração dos combustíveis, o que aumentaria o preço da gasolina. No entanto, a gestão petista decidiu não fazer isso em um primeiro momento.

Após tomar posse, Lula assinou uma medida provisória que manteve a desoneração sobre a gasolina e o diesel. Mesmo assim, alguns postos aumentaram os preços. No Distrito Federal, por exemplo, a gasolina subiu e chegou a R$ 6,30 no primeiro dia de 2023.

Por Metrópoles

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