O Brasil teve um grande crescimento de exportação para a China. As 5 regiões do solo brasileiro foram superiores às vendas para outros países. No Acre, o crescimento de exportações está acima da média no Brasil, com 19,8%.
O Acre fica acima da média de exportações internacionais ao lado de quatro estados que também superaram a média de 8% no Brasil. Rondônia teve a maior porcentagem com mais de 39,0% das vendas para a China, em segundo fica o Piauí com 30,1%, e Tocantins em terceiro lugar com 26,2%.
Segundo dados do Conselho empresarial Brasil-China, 21 dos 27 estados tiveram este aumento das exportações para o continente asiático, o que foi superior à expansão em outros países, e para 15 desses estados as vendas ultrapassaram a média.
As maiores médias de porcentagens foram da região Norte, com 14,6% e Sul com 9,0% de crescimento. A pesquisa do Conselho conta que o Norte tem o maior potencial de aumento das exportações, tendo 125,8% para o grande asiático. Os valores em crescimento são de US $11,7 bilhões até 2030.
Com a iniciativa de de um complexo industrial e comercial no Acre, no ano de 2019 o governo do Estado exerceu uma cooperação estratégica, com implantação de modernidade comercial e de serviços no Acre. O investimento foi de um bilhão de reais.
Sob orientação do governo acreano, os empresários chineses ficaram responsáveis pela administração da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), onde receberam os devidos incentivos fiscais para que este empreendimento obtivesse sucesso, e com a abertura definitiva do corredor rodoviário, por meio da estrada do pacifico, o Acre se tornaria um centro exportador para países da américa latina, além da china e nações asiáticas.
Segundo o Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina) existem várias vantagens logísticas para o empreendimento do Estado. O secretário de Ciência e Tecnologia, Anderson Abreu, que representou o Acre na reunião com o Instituto, ressaltou que o Estado possui um grande diferencial por sua localização próxima ao Peru e à Bolívia. “O Acre deseja alavancar o comércio exterior. Por todas essas facilidades que o Acre oferece, podemos ampliar nossa participação nos mercados asiáticos e europeus”, conta o representante.
Por Raquel de Paula, ContilNet
