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Cientistas desenvolvem molécula sintética que pode tratar Parkinson

Cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, fizeram uma descoberta importante que pode revolucionar o tratamento contra a doença de Parkinson e outros distúrbios degenerativos. O artigo foi publicado na revista Science em 19 de janeiro.

As esponjas marinhas Lissodendoryx florida carregam uma molécula chamada ácido lisodendórico A, que neutraliza agentes que danificam o DNA, o RNA e as proteínas celulares. Os pesquisadores conseguiram criar uma primeira versão sintética dessa molécula, que, no futuro, poderá ser usada em tratamentos.

Professor de química e autor do estudo, Neil Garg aponta uma complicação resolvida por usa equipe: a lateralidade do ácido lisodendórico A. O ácido tem duas formas que são quimicamente idênticas, porém espelhadas.

Quando usado em produtos farmacêuticos, as versões da molécula podem ter produzir terapêuticos benéficos ou não. Para driblar o obstáculo, Garg e sua equipe empregaram alcenos cíclicos, uma espécie de hidrocarboneto capaz de provocar as reações químicas necessárias para garantir a versão sintética benéfica.

“Ao desafiar o pensamento convencional, agora aprendemos a fazer alcenos cíclicos e usá-los para fazer moléculas complicadas como o ácido lissodendórico A. Esperamos que outros também possam usar alenos cíclicos para fazer novos medicamentos”, afirmou Garg, em comunicado à imprensa.

Por Metrópoles