Categories: MUNDO

Documentarista apresenta detalhes bizarros da ‘família mais incestuosa dos EUA’

A família Whittaker — Foto: reprodução/YouTube

O documentarista e fotógrafo Mark Laita quebrou um paradigma na mente de muita gente que tinha na família Targaryen de ‘Game of Thrones’ e ‘House of The Dragon’ os representantes máximos da prática de casamento consanguíneo. Ao apresentar para o mundo a família Whittaker por suas lentes, ele mostrou como a prática, considerada crime em alguns países, pode acarretar em danos severos à saúde dos descendentes dessas relações.

À primeira vista, a família americana seria o que o imaginário pop aponta para famílias seitas religiosa retratadas de forma caricatural em diversas produções de terror. Contudo, Laita jogou luz sobre essas figuras folclóricas, mostrando que elas são mais reais do que muitas pessoas imaginam.

No caso dos Whittaker – que ficaram conhecidos como “a família mais consanguínea da América” – seus embros se comunicam apenas por grunhidos e latem para os transeuntes. “Estava fora de controle – a coisa mais louca que eu já vi”, revelou o documentarista no podcast Konkrete.

A família Whittaker — Foto: reprodução/YouTube

Em 2009, durante seu primeiro encontro com o inusitado clã, em Odd, Virginia Ocidental, mostrou a intimidade das pessoas que faziam parte de uma população local de apenas 779 pessoas. Ele lançou o livro “Created Equal” – e mais recentemente, no ano passado, lançou um vídeo mostrando a reunião com os membros sobreviventes do grupo.

A experiência também é relatada por Laita no podcast ‘Soft White Underbelly’, que é descrito como sendo um canal de “entrevistas e retratos da condição humana”. Lá ele fala sobre os Whittaker ainda vivos – os irmãos Betty, Lorraine e Ray, o primo Timmy, depois que seu irmão Freddie morreu de ataque cardíaco. No entanto, há relatos de uma irmã não identificada e outros membros da família que Laita nunca conheceu. Dos três parentes restantes, apenas Timmy se formou no ensino médio.

Em sua primeira visita à família, o documentarista foi ameaçado por um vizinho armado, que aparentemente pretendia defender a privacidade do grupo. “Eles não gostam que as pessoas venham ridicularizar essas pessoas”, disse Laita, que acabou sendo autorizado a tirar fotos, apesar da desconfiança inicial.

Por G1