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Operação contra garimpo ilegal de ouro prende cinco pessoas na Floresta Nacional de Urupadi, incluindo dois militares do Exército

imagem ilustrativa

Recentemente, uma operação realizada pela Força Nacional de Segurança em conjunto com o Instituto Chico Mendes resultou na prisão de cinco pessoas envolvidas em garimpo ilegal de ouro na Floresta Nacional de Urupadi, localizada na fronteira entre o Amazonas e o Acre. Infelizmente, entre os detidos estavam dois militares do Exército.

A operação teve a duração de cinco dias e desmantelou 34 acampamentos ilegais, que incluíam equipamentos de televisão e acesso à internet. Além de incendiarem as estruturas, os agentes destruíram máquinas e apreenderam armas e munições.

Dois pistas clandestinas de pouso foram desativadas, e cerca de 50 quilômetros quadrados da floresta foram devastados. Os garimpeiros presos foram multados em R$ 3,6 milhões e serão responsabilizados criminalmente.

Embora cerca de 50 garimpeiros tenham sido identificados na região, apenas cinco foram presos. O Exército emitiu uma nota informando que não compactua com atos ilegais praticados por seus membros e que está realizando uma investigação interna paralela às investigações civis.

O Exército também esclareceu que um dos militares não está mais em serviço ativo desde 2011, enquanto o outro está sujeito a um processo de exclusão devido a uma condenação na Justiça Militar superior a dois anos.

Infelizmente, a Floresta Nacional de Urupadi está localizada em uma área com o maior índice de desmatamento da Amazônia, abrangendo regiões do Sul do Pará, norte do Mato Grosso e Rondônia e a fronteira do Acre. É crucial combater o garimpo ilegal de ouro para proteger a biodiversidade da floresta e preservar a cultura e a vida dos povos indígenas que habitam a região.