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STJ nega recursos da defesa do governador do Acre e empresas envolvidas na Operação Ptolomeu

Foto: Diego Gurgel

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, em Brasília, todos os recursos apresentados pela defesa do governador do Acre, Gladson Cameli, e de empresas envolvidas nas investigações da Polícia Federal nas três fases da Operação Ptolomeu. O objetivo da defesa era a anulação das investigações e a transferência do caso para a Justiça Eleitoral, além da recuperação de bens apreendidos.

Gladson Cameli teve bens apreendidos, como um carro blindado avaliado em R$ 200 mil, uma aeronave de R$ 1,5 milhão, três imóveis – um apartamento em São Paulo avaliado em R$ 6,5 milhões, uma casa em Rio Branco (AC) avaliada em R$ 7 milhões e um imóvel em Brasília avaliado em R$ 600 mil – e foi obrigado a entregar seu passaporte e não manter contato com outros acusados, incluindo seu pai, o empresário Eládio Cameli.

Os advogados das empresas envolvidas na operação alegaram o impacto econômico para o Acre com a suspensão das atividades e pediram o retorno das empresas. No entanto, o STJ negou todos os recursos apresentados pela defesa do governador e das empresas acusadas de integrarem organização criminosa para desvio de recursos públicos.

Com a decisão, as investigações da Polícia Federal na Operação Ptolomeu seguem em curso.