O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta quinta-feira (11), soltar o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que estava preso preventivamente desde 14 de janeiro.
Torres é investigado por suposta omissão durante os atos terroristas de 8 de janeiro, quando ocupava a chefia da secretaria de Segurança Pública do DF.
A libertação do ex-ministro ocorre em meio aos rumores de delação premiada de outro ex-auxiliar de Jair Bolsonaro: o tenente-coronel Mauro Cid, que mudou a linha de defesa e contatou um advogado especializado em delação premiada.
O magistrado tomou a decisão após a defesa de Torres, em 2 e 4 de maio, reiterar o pedido de “revogação da prisão preventiva”.
A prisão será substituída por monitoramento eletrônico, com proibição de ausentar-se do DF, de manter contato com os demais investigados e afastamento do cargo da Polícia Federal.
“A presente decisão servirá de alvará de soltura clausulado em favor de ANDERSON GUSTAVO TORRES servirá também de ofício de apresentação ao Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, no prazo de 24 horas”, escreveu Moraes na decisão.