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Empresário chefe de facção criminosa no Acre é condenado a mais de 37 anos de prisão

Empresário acreano foi condenado a mais de 37 anos de prisão — Foto: Arquivo pessoal

Erico Batista de Souza, empresário do ramo de venda de extintores, foi condenado a mais de 37 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. A condenação também envolve outras oito pessoas, totalizando mais de 93 anos de prisão para a quadrilha. A denúncia foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Acre (MP-AC).

Em dezembro de 2021, a Polícia Federal realizou a primeira fase da Operação Héstia, que tinha como objetivo prender Erico de Souza, apontado como líder da facção criminosa. De acordo com as investigações, o empresário levava uma vida luxuosa na Comunidade Maré, no Rio de Janeiro.

A ação foi realizada pela força-tarefa de Segurança Pública do Acre, composta pelas polícias Federal, Civil e Militar. Foram cumpridos 47 mandados judiciais, sendo 37 de busca e apreensão e 10 de prisão preventiva nas cidades de Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia, no Acre, além do Rio de Janeiro, Natal (RN) e Boca do Acre, no Amazonas.

Durante a operação, os policiais foram recebidos a tiros na entrada da Comunidade Maré, no Rio de Janeiro. Durante a ação, foram apreendidos um fuzil, carregadores de fuzil, uma pistola, munições, granada, drogas e rádios comunicadores.

Erico de Souza foi preso durante a operação e teve um pedido de habeas corpus negado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre em agosto de 2022. O Ministério Público do Acre denunciou um total de 15 pessoas, incluindo empresários do estado, pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e usura. Nove acusados já foram julgados e condenados pela Vara de Delitos de Organização Criminosa.