Alvo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (22/6), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, para agendas do partido, conforme adiantou o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. O ex-mandatário será julgado pelos ataques feitos ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022, e pode ficar inelegível por 8 anos.
Em um vídeo compartilhado pela assessoria de imprensa do Partido Liberal, ao qual Bolsonaro é filiado, ele aparece no aeroporto de Brasília cumprimentando algumas pessoas. O desembarque no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, está previsto para as 10h30.
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Na capital do Rio Grande do Sul, Bolsonaro deve cumprir agendas até esta sexta-feira (23/6). “A ida do ex-chefe do Executivo ao estado faz parte do roteiro de viagens pelo Brasil com o objetivo de fortalecer a legenda para a disputa das eleições municipais de 2024”, explica nota enviada pelo PL.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar, nesta quinta-feira (22/6), processo que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos oito anos. O ex-mandatário é investigado pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, reservou três dias para o julgamento de Bolsonaro: 22, 27 e 29 de junho. Ou seja, a a tendência é que a decisão só seja tomada na próxima semana.
A reunião em que Bolsonaro teria desacreditado as urnas eletrônicas aconteceu em 18 de julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, e contou com embaixadores de cerca de 40 países. “Nós queremos, obviamente, estamos lutando para apresentar uma saída para isso tudo. Nós queremos confiança e transparência no sistema eleitoral brasileiro”, declarou o então chefe do Executivo na ocasião. Ele ainda atacou o Tribunal Superior Eleitoral.
Bolsonaro usou o encontro para repetir argumentos já desmentidos por órgãos oficiais e reiterar que as eleições deveriam ser “limpas” e “transparentes”. O então presidente, no entanto, não apresentou provas contra o sistema eleitoral.
Via Metrópoles