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Após rebelião em presídio de segurança máxima, Instituto Médico Legal divulga lista de detentos mortos

O Instituto Médico Legal (IML) concluiu a perícia e divulgou a lista com os nomes dos cinco detentos mortos durante a tentativa de rebelião e fuga no presídio de segurança máxima “Antônio Amaro Alves”, em Rio Branco. Os terríveis acontecimentos ocorreram durante as 24 horas entre quarta e quinta-feira desta semana.

A brutalidade dos eventos foi evidenciada pelo fato de três detentos terem sido encontrados decapitados.

As vítimas eram conhecidas pelas autoridades policiais devido ao seu envolvimento com a facção criminosa “Bonde dos 13”, que controla diversos bairros da capital acreana e rivaliza com o Comando Vermelho pela disputa de territórios para o tráfico de drogas.

Entre os mortos estava um dos líderes da facção, Marcos Cunha Lindozo, conhecido como “Dragão”, apontado como o principal fundador da organização no estado. Ele acumulava condenações que totalizavam mais de 29 anos de prisão e respondia a outros processos ainda não julgados. Além da decapitação, seu coração também foi arrancado a faca do peito.

Outros dois fundadores do “Bonde dos 13” também estavam na lista dos mortos: Francisco das Chagas Pereira, conhecido como “Ozim”, e Lucas de Freitas Murici, apelidado de “Poloco”, ambos cumpriam penas de 29 anos de prisão por assassinatos.

Ricardo Vitorino de Souza, conhecido como “Ricardinho” ou “Anjo da Morte”, outro membro do Bonde dos 13, também foi assassinado durante a rebelião. Ele era responsável por uma série de homicídios e respondia a mais de 15 processos criminais, acumulando penas que ultrapassavam três décadas de prisão.

Davi Olímpio da Silva, conhecido como “Mendigo”, considerado outro líder do “Bonde dos 13”, também foi uma das vítimas fatais, cumprindo pena por assassinatos e por sua associação com a facção criminosa.

A rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves chegou ao fim na última quinta-feira, 28, após negociações entre a polícia e os detentos. O incidente deixou um rastro de violência e exige investigações mais aprofundadas para entender suas causas e prevenir futuros episódios similares.