O dólar fechou a sessão desta segunda-feira (24) em queda, em semana de cautela antes da decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e da divulgação da prévia da inflação oficial no Brasil, prevista para amanhã.
Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 1,00%, cotada a R$ 4,7326, no menor patamar desde maio de 2022.
Na sexta-feira, o dólar teve queda de 0,45%, cotada a R$ 4,7805. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular quedas de:
No mercado acionário, o Ibovespa subiu 0,94% e fechou aos 121 mil pontos, no maior nível desde abril de 2022.
O que está mexendo com os mercados?
O grande evento da semana para o mercado financeiro é a decisão de política monetária do Federal Reserve, quando será definido o novo patamar de juros dos EUA. A expectativa do mercado é que a autarquia faça um novo aumento da taxa básica norte-americana de 0,25 ponto percentual.
Apesar de ter feito uma pausa na subida de juros em sua última reunião, a autarquia já havia sinalizado que novas altas seriam necessárias para controlar a inflação norte-americana, que arrefeceu, mas permanece acima da meta de 2%. Nesta reunião, os olhos estarão focados em acompanhar a sinalização para as próximas decisões.
Ainda no exterior, a semana terá a publicação da primeira estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do 2º trimestre. Na sexta-feira sai o PCE, que é o índice de preços de gastos com consumo norte-americano.
Já entre os indicadores nacionais, o boletim Focus desta semana foi adiado para terça-feira (25), em virtude do ponto facultativo para o jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de futebol feminino.
Também amanhã será divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país. A expectativa de mercado é de uma leve deflação na comparação mensal.
Ainda na agenda doméstica, sexta-feira é dia de divulgação da taxa de desemprego do país, com os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A temporada de balanços corporativos também fica no radar.
Por: G1 – Economia.