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Rebelião no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, é marcada por disputa entre facções e obstáculos nas negociações

A rebelião que eclodiu no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, tem causado tensão e preocupação às autoridades e à sociedade. Detentos que negociavam com a polícia relataram que um “salve” divulgado por uma facção criminosa em grupos de WhatsApp prejudicou as negociações em andamento. Enquanto outro comunicado, proveniente de uma facção rival, supostamente resultou em mortes no interior da penitenciária. Além disso, comemorações com fogos de artifício em alguns bairros têm sido solicitadas pelos detentos para cessarem, pois acreditam que estão atrapalhando o processo de diálogo. Enquanto os jornalistas da TV Gazeta e do Na Hora da Notícia acompanham de perto as negociações, o promotor Tales Tranin, do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), já não está mais envolvido nas tratativas. Enquanto isso, um policial penal permanece em cativeiro dentro da unidade prisional, agravando ainda mais a situação.

A rebelião no presídio Antônio Amaro teve início após a divulgação de um “salve” por parte de uma facção criminosa em grupos de WhatsApp. Esse comunicado parece ter prejudicado as negociações que estavam em curso entre os detentos e a polícia, atrasando possíveis avanços para pôr fim ao motim e restabelecer a ordem na prisão. Com informações obtidas por meio de um advogado envolvido nas tratativas e esposas de alguns dos presos, os detentos fizeram um apelo para que o “salve” seja interrompido e não mais compartilhado nas redes sociais, de modo a permitir que as negociações prossigam sem interferências externas.

Nesse contexto, também foi relatado que outra facção rival emitiu um “salve” relacionado à rebelião, o que pode ter contribuído para a escalada dos conflitos dentro do presídio, resultando em perdas de vidas humanas. A disputa entre as facções criminosas complica ainda mais a busca por uma solução pacífica para a crise.

Os detentos também demonstraram preocupação com as comemorações em alguns bairros, onde fogos de artifício estão sendo lançados. Eles pediram que essas celebrações sejam cessadas, alegando que as festividades estão prejudicando as negociações e colocando em risco a segurança tanto dentro quanto fora do presídio.

Os jornalistas da TV Gazeta e do Na Hora da Notícia obtiveram acesso à área externa do presídio para acompanhar as negociações em andamento. A presença da mídia é de extrema importância para manter o público informado sobre os desdobramentos da rebelião e das tentativas de resolução do conflito.

Entretanto, um revés nas tratativas surgiu com a saída do promotor Tales Tranin, do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), da equipe envolvida nas negociações. Sua ausência pode impactar o ritmo e a estratégia adotada para alcançar um acordo que garanta a segurança dos reféns e dos próprios detentos.

A rebelião no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, continua a ser uma situação delicada e de extrema preocupação para as autoridades e a população. Os detentos, através de seus representantes legais e familiares, fizeram um apelo para que os “salves” de facções criminosas sejam cessados e que as comemorações com fogos de artifício parem, visando permitir que as negociações avancem de forma mais efetiva.

A disputa entre facções rivais adiciona complexidade ao cenário e pode ter contribuído para o agravamento da crise, com vítimas fatais já reportadas. A presença dos jornalistas da TV Gazeta e do Na Hora da Notícia auxilia na cobertura transparente e informativa dos acontecimentos, enquanto a saída do promotor Tales Tranin pode impactar o andamento das negociações.

Resta agora esperar por desenvolvimentos positivos nas negociações, a fim de garantir a segurança dos envolvidos e buscar uma resolução pacífica para a rebelião no presídio.