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Vice-prefeito de Santa Rosa do Purus é expulso do PSD após acusações de infidelidade partidária

O cenário político do município de Santa Rosa do Purus foi impactado recentemente com a notícia da expulsão do vice-prefeito, Valdir Kaxinawá, do Partido Social Democrático (PSD). A medida foi tomada após análise do Conselho de Ética do partido, que investigou acusações de infidelidade partidária durante as eleições de 2022. Além de Valdir, o vereador Cláudio Lopes também foi expulso do partido, abalando as estruturas políticas locais.

Valdir Kaxinawá, conhecido por sua origem indígena e por sua atuação dedicada à comunidade, foi eleito vice-prefeito nas eleições de 2020 com uma proposta de promover a inclusão social e o desenvolvimento sustentável do município. Sua presença no cenário político representava a diversidade e a representatividade de uma parcela significativa da população local.

Entretanto, as acusações de infidelidade partidária trouxeram à tona questionamentos sobre a atuação do vice-prefeito em relação aos interesses e diretrizes do PSD. O partido, liderado pelo senador Sérgio Petecão, adotou uma postura firme em relação à disciplina partidária, considerando a lealdade política como um valor essencial para o fortalecimento da sigla.

Após a análise minuciosa das acusações pelo Conselho de Ética, o PSD decidiu pela expulsão de Valdir Kaxinawá, enviando um sinal claro de que não tolerará desvios de conduta e infidelidade partidária. A decisão tem sido objeto de debate entre os moradores do município, que se dividem entre aqueles que apoiam a atitude do partido e aqueles que defendem a permanência do vice-prefeito.

A expulsão de Valdir do PSD pode implicar em mudanças no cenário político de Santa Rosa do Purus, considerando sua influência e representatividade dentro do partido e entre os eleitores. A partir de agora, o vice-prefeito deverá decidir seu futuro político, analisando possíveis filiações a outras legendas ou até mesmo uma atuação independente.