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Lula conversa com Biden sobre iniciativa conjunta de trabalho entre EUA e Brasil e preservação ambiental

Durante uma conversa por telefone nesta quarta-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falaram sobre o combate à mudança climática e uma iniciativa conjunta entre os dois países para promover condições de trabalho decentes.

A conversa estava agendada para ocorrer às 12h45 e durou cerca de meia hora.

Lula falou sobre o conteúdo da chamada em suas redes sociais:

A CNN já havia antecipado o conteúdo da conversa. Como ambos os presidentes têm ligações com o movimento sindical de seus países, já era esperado que eles anunciassem uma iniciativa em comum sobre melhorias das condições de trabalho.

A iniciativa vem sendo negociada pelos governos norte-americano e brasileiro há cerca de dois meses. A proposta veio do presidente dos EUA, Joe Biden, que quer lançar uma iniciativa mundial pela criação de empregos e pelo trabalho decente, com condições mínimas salariais e salubridade.

Segundo a nota, o presidente dos EUA também recordou a contribuição de US$ 500 milhões do país ao Fundo Amazônia e destacou a importância da construção de uma “parceria forte” com o Brasil, tendo em vista do protagonismo brasileiro nesses temas.

Encontros em setembro e possível visita de Biden ao Brasil

Segundo fontes da diplomacia brasileira, Lula e Biden também falaram sobre a possibilidade de uma agenda bilateral na Índia em setembro, durante encontro do G20.

Se ocorrer, este seria um segundo encontro no mesmo mês, pois o Itamaraty já planeja uma agenda com os Estados Unidos durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, também em setembro. A campanha conjunta por trabalho decente deve ser lançada neste encontro.

Os dois países também trabalham uma visita de Biden ao Brasil em 2024, quando serão celebrados 200 anos de relações diplomáticas dos dois países.

Lula, quando foi em fevereiro aos Estados Unidos encontrar Biden, já havia convidado o norte-americano para vir ao Brasil.

*Publicado por Fernanda Pinotti, com informações de Caio Junqueira, Por: CNN Brasil.