No final do ano passado, o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, deixou o PT após anos de filiação e militância no partido. Meses depois, o engenheiro civil escolheu o MDB como nova casa para disputar um terceiro mandato para a Prefeitura da capital.
Após a saída de Marcus, o PT no Acre ainda não tem um destino oficial que deverá seguir nas eleições no ano que vem.
Zen reafirmou o posicionamento que concedeu ao ContilNet logo após o anúncio da filiação de Marcus. Na época, ele disse que não preferia se posicionar sobre o assunto, mas que entendia que a decisão de filiação era algo muito pessoal.
Sobre a possível aliança com o MDB, o presidente do PT disse que “todos os cenários são possíveis no campo democrático” e que não vê problema na possibilidade de o MDB encabeçar a chapa na disputa pela Prefeitura.
“Hoje, o PT aqui no Acre está disposto a uma aliança com o MDB e com os demais partidos progressistas. Eles já me chamaram lá pra conversar, para analisar cenários e possibilidades. Não tem nada definido ainda, mas a gente tem conversado com os dirigentes de todos esses partidos que compõem esse chamado campo progressista, que vai da esquerda passando pelo centro até a centro-direita democrática. Nós estamos conversando muito”.
“Essa aliança é uma possibilidade que tem que ser considerada. Não estou dizendo que é isso que vai acontecer ou que é isso que a gente vai concordar, entendeu?! Estou dizendo que a gente não descarta essa possibilidade, que é possível da nossa parte. Não teríamos nenhuma objeção, por princípio”, disse o presidente na época.
Agora, com o início das tratativas de possíveis alianças e coligações entre os partidos, Zen segue fazendo mistério sobre o futuro do PT nas eleições de 2024. Questionado se a Executiva já tem uma data para definir o nome que deverá receber o apoio da sigla, o presidente disse que a decisão será decidida nos 45 do 2º tempo.
“Eu creio que o prazo final é o das convenções, ou seja, 6 meses antes das eleições, entre março/2024”, finalizou.
Por: ContilNet.