Um estudo liderado por cientistas britânicos e suíços da Universidade de Bristol projeta um cenário alarmante para o futuro da Terra, indicando que em um período de 250 milhões de anos, um novo supercontinente chamado Nova Pangeia ou Pangea Ultima poderá se formar. Este evento seria acompanhado de temperaturas muito mais altas, cerca de 30°C a mais do que as máximas atuais, levando a uma extinção em massa, eliminando quase todos os mamíferos, incluindo seres humanos.
As projeções são baseadas nos primeiros modelos climáticos feitos por supercomputadores sobre este futuro distante. A fusão dos continentes para formar a Nova Pangeia resultaria em um supercontinente “quente, seco e em grande parte inabitável”, com extremos climáticos intensificados drasticamente.
Os efeitos desse evento seriam agravados pelo aumento da intensidade das ondas de calor, um sol mais brilhante que emite mais energia e processos tectônicos resultantes da formação do supercontinente, levando a erupções vulcânicas mais frequentes e emissões de dióxido de carbono na atmosfera, tornando o planeta ainda mais quente.
Isso resultaria em um ambiente hostil, com temperaturas entre 40°C e 70°C em grande parte da Terra, tornando-a praticamente inabitável para a maioria dos mamíferos, incluindo humanos, devido à dificuldade de perder calor por meio do suor e falta de fontes de alimento e água.
Apesar dessas projeções para o futuro, a importância de abordar as mudanças climáticas atuais é enfatizada, pois o planeta permanece habitável no momento. É essencial focar em alcançar emissões líquidas zero para mitigar os impactos negativos do aquecimento global.