Uma acalorada discussão em um grupo de WhatsApp de Sena Madureira vem chamando a atenção da comunidade local e de todo o estado do Acre. No centro da polêmica está um áudio no qual um servidor identificado como Pelegrino Sobrinho que, segundo informações, trabalha de forma provisória na prefeitura do município, chamou o governador Gladson Cameli de “pilantra.”
A discussão ocorreu em um grupo de WhatsApp que envolvia membros da comunidade de Sena Madureira e tinha como tema a conclusão das obras do Hospital João Câncio Fernandes. O hospital tem sido alvo de críticas devido a sua demorada conclusão.
No áudio, Pelegrino expressou sua indignação com a situação do hospital, questionando a capacidade a administração estadual para gerir a obra. Ele argumentou que, se o governador Cameli estaria envolvido em ações ilícitas relacionadas ao uso de fundos públicos para a construção do hospital.
“Tu né, quando se puxa saco também, eu to falando. Tu já viu de, mas diz que tu não é um cara burro nem abestado não. Tu já viu a diretora do hospital ter moral pra fazer obra de hospital? Se o governador que é o pilantra, pegou o dinheiro das empresas aí, fizeram mó bandidagem de roubo e não terminaram a obra, tu acha que a mulher que é a diretora, que não tem R$1 pra gastar em um hospital, vai gastar no hospital? Deixa de falar besteira, rapaz, tu fala merda demais,” disse Pelegrino no áudio.
A atual diretora do Hospital João Câncio Fernandes foi indicada pelo prefeito da cidade, e essa nomeação tem sido objeto de debate entre os aliados do prefeito e os críticos à administração municipal.
O governo estadual não emitiu comentários oficiais sobre a polêmica até o momento, e o servidor Pelegrino Sobrinho também não se pronunciou publicamente sobre o áudio vazado.
A discussão evidencia as tensões políticas e a polarização na cidade de Sena Madureira e no estado do Acre em relação às questões de saúde e à gestão de recursos públicos. A conclusão das obras do Hospital João Câncio Fernandes continua sendo uma preocupação para a comunidade local, e a polêmica no grupo de WhatsApp destaca a necessidade de diálogo e cooperação entre as autoridades locais e estaduais para atender às necessidades da população.